YULE
Hemisfério
norte: 21 ou 22 de Dezembro
Hemisfério
sul: 21 de Junho
Cores:
Vermelho, verde, dourado e branco
Também
conhecido como "Midwinter" este Sabbat marca o Solstício de Inverno,
a data em que o período do dia é o menor do ano e a noite é a mais longa. Neste
período a Deusa dá a luz ao novo Deus Sol. Em diversas culturas o nascimento do
novo Deus é marcado próximo a esta data, sendo mais conhecida por nossa cultura
ocidental como o nascimento de Jesus e o Natal.
Em Yule a
Deusa ainda está em sua fase de anciã e triste, com a perda do Deus sol. Porém
isto não a impede de dar a luz ao novo Deus sol que, em breve, irá fertilizá-la
novamente e trará a alegria de volta à sua vida.
Yule e o retorno da luz
Este Sabbat
é considerado o retorno da luz. Uma vez que tudo ficou escuro com a morte do
Deus em Samhain, o renascimento do Deus Sol em Yule é o sinal de que em breve o
inverno irá embora e de que uma nova fase de alegrias está se aproximando
novamente: a primavera! Para celebrar o nascimento do Deus Sol, as árvores
cobertas de neve eram decoradas com velas, presentes, comidas e bolas coloridas
que simbolizavam a fertilidade do Deus. No topo da árvore costumavam colocar o
mais comum símbolo pagão: o pentagrama.
Isto soa
comum? Sem dúvidas. Com a cristianização dos povos Celtas e pagãos, estes
costumes foram readaptados para a história de Jesus Cristo. Aqui pelo Brasil,
quem nunca questionou o porquê do Natal ter símbolos como pinheiros, neve e
bolas coloridas? Não faz o menor sentido para nós (e nem para a igreja, sejamos
francos)!
Em Yule o
destaque da celebração é o Deus, pois ele está renascendo a trazendo de volta
sua energia e luz. Com isto a Deusa, que ainda está em sua fase anciã, voltará
a sorrir e retornará à sua fase de donzela.
Em Yule
ocorre uma batalha entre duas faces do Deus Sol que está renascendo. O Rei do
Azevinho (escuridão), reinando desde Litha, o Solstício de Verão, confronta
novamente o Rei do Carvalho (luz). Nesta batalha o Rei do Carvalho é vencedor e
isto indica que, a partir deste momento, o Sol ficará mais forte a cada dia até
atingir seu apogeu em Litha.
Yule e a natureza
Para
sobreviverem e serem protegidos durante o inverno, era bastante comum durante a
celebração de Yule que árvores fossem levadas para dentro de casa com o intuito
de oferecer abrigo aos Espíritos da Natureza. Estas árvores eram enfeitadas. Os
presentes eram oferecidos aos Espíritos, comidas eram oferecidas aos animais
que tinham dificuldade de encontrar alimento por causa do frio extremo e,
portanto, a proteção era mútua: as árvores ficam em um local aconchegante,
enfeitadas e protegidas do frio e as famílias eram abençoadas e protegidas
pelos próprios Espíritos da Natureza.
Durante este
Sabbat o ideal é celebrar a vida e comemorar o renascimento do Deus Sol, para
que o inverno não seja tão duro. Danças, muita música e comidas são dedicadas
ao Deus recém nascido.
Simbolizando
o sêmen do Deus, o visco é bastante utilizado na decoração da Árvore, da Tora
de Yule e da casa. Também é o utilizado o azevinho, representando a Deusa.
Texto extraído
em:
Para comemorar
Uma das
formas de se comemorar era preparar a Yule Log (Tora de Yule) que é decorar uma
tora (geralmente de carvalho) e decora-la com folhas e frutinhas de visco
(vermelhas), fitas verdes e vermelhas e velas das mesmas cores (duas verdes e
uma vermelha ao centro), sendo que as verdes simbolizam o Deus (um de seus
nomes é Green Man) e as vermelhas simbolizam a Deusa.
Outra forma,
até mais divertida e talvez apropriada aos nossos dias, é fazer um bolo (pode
ser um rocambole de chocolate) e decora-lo como que imitando uma tora de
arvore.
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